25 de abril Ontem, Hoje e Sempre!

Se a Liberdade é o Bem fundamental em que se alicercem os sonhos e as vontades de uma civilização, é igualmente certo que nunca se deve assumir como definitivamente conquistada.

No passado dia 26 de abril, a EPIDH celebrou os valores de Abril, através de várias formas de expressão, trabalhadas ao longo de semanas, envolvendo os professores, alunos, auxiliares de Ação Educativa, inclusive a senhora Diretora que tomou parte da elaboração, “ versão rendada”, dos cravos gigantes, que foram emergindo como anunciadores das comemorações que fazem parte do Plano Anual de Atividades. A pouco e pouco, todos deram forma a biografias, inventários, exposições (rádios antigos e outros aparelhos de áudio de gravação e reprodução). Foi realizado um levantamento do valor histórico da Rádio no curso da Revolução dos Cravos, que examina a construção de uma gira disco gigante, assinalando os momentos que foram determinantes para derrubar a Ditadura. As dramatizações procuraram expressar o que foi trabalhado nas disciplinas dos componentes Científica e Técnica - (redação de um texto dramático: “A Madrugada de um Dia Maior”) / (contextualização dramatizada da origem das bolachas “Caladinhos”), canto (“E Depois do Adeus” de Paulo de Carvalho e “Grândola, Vila Morena” de Zeca Afonso). A terminar as visitas dos alunos e demais comunidade educativa aos diferentes espaços celebrativos estava uma instalação vídeo (Manifesto de poetas contemporâneos pela Liberdade). Ao início da tarde, em exclusivo para os alunos dos terceiros anos (TRCPA/TRCPB e TRRB) foi apresentado o documentário premiado “O Que Podem As Palavras” de Luísa Sequeira e Luísa Marinho, um retrato íntimo, na primeira pessoa, das extraordinárias “ Três Marias”, em forma de entrevista pela conhecida poetisa portuguesa Ana Luísa Amaral, estudos pelos alunos em Português. Em 1972, Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, publicaram o livro “Novas Cartas Portuguesas” que foi imediatamente banido pela polícia política, e as escritoras foram julgadas por atentado à moral. O seu caso tornou-se a Primeira Ação Feminista Internacional.

Assim se fez Abril na Escola Profissional Infante D. Henrique, com a certeza de que se contribuiu para um memorial vivo e sempre presente no quotidiano, que não se esgota, porque a escola é esse espaço físico da invenção em Liberdade e das cumplicidades comprometidas.

 

 

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