Quebra-se a tradição, mas mantém-se o espírito natalício.
Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave…
Entremos, despojados, mas entremos.
Das mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não dezembro,
talvez universal a consoada.
– David Mourão-Ferreira, em ‘Cancioneiro de Natal’.
Atreve-te...