Na busca do oceano por achar, os sabores e os saberes de uma viagem… [23-11-2018]

Entre o sonho e a realidade, partimos, nos finais da primavera de 1418, em busca do oceano por achar… assim começa a nossa viagem pela Rota dos Descobrimentos.

Iniciámos pelas ilhas, numa clara homenagem à ilha da Madeira, ainda que a chegada, hoje, tenha sido à mais pequena, à de Porto Santo. O chamado ‘porto seguro’ para os navegadores, depois de dias de tempestade, que os fizera alterar o rumo da viagem programada.

À Madeira, chegámos em 1419. Diz-se que o nome atribuído se deve à abundância da matéria-prima lá existente, a madeira.

No mundo das descobertas à mesa, é este arquipélago que cresce, hoje, a partir do prato e se sobrepõem à sua brancura. Um apontamento delicioso dos alunos do 3ºTRCPB. Uma sobremesa plena de sabores e saberes….

Mas muito mais é servido, à mesa…

Os mestres-salas enquadram-nos no tempo e no espaço…O cronista-mor, homem das letras, vai apreciando e escrevendo, ao longo do almoço, e, no final, faz-nos o relato dos acontecimentos…

E eis que surge o rei…. sim, fomos surpreendidos pelo rei trovador, pelo rei que deu novo impulso à cultura e, segundo se diz por aí, plantou o pinhal de Leiria, o Rei D. Dinis. Diz o poeta que é “o plantador de naus a haver”, metáfora que remete para os pinheiros que ele mandou plantar, que são já, virtualmente, as naus das Descobertas - o futuro adivinhado. É o homem, entre o sonho e a realidade, que cria as condições para que, alguns anos depois, tenha início a rota dos descobrimentos. É o herói mítico que ouve “o som presente desse mar futuro". É o homem que cumpre esta demanda divina.

Foi este Rei, com a sua indumentária apropriada, o seu saber literário e a sua eloquência a condizer, que se fez convidado para o nosso almoço.

Hoje comemoramos também o "Dia da Floresta Autóctone" que foi estabelecido para promover a divulgação da importância da conservação das florestas naturais, apresentando-se simultaneamente como um dia mais adaptado às condições climatéricas de Portugal e Espanha para se proceder à sementeira ou plantação de árvores, alternativo ao Dia Mundial da Floresta, 21 de Março, que foi criado inicialmente para os países do Norte da Europa. A plantação de árvores na Primavera, em Portugal, apresenta frequentemente um baixo sucesso associado ao aumento das temperaturas e redução das chuvas que se faz sentir com a proximidade do Verão."

Ora aí está D. Dinis, com toda a pertinência! Iniciámos a rota dos Descobrimentos com as naus, ou talvez as caravelas, ‘mandadas plantar pelo rei lavrador’, no dia da Floresta Autóctone e, congruentemente, chegámos ao Arquipélago da Madeira.

São realmente muitos anos e muitas emoções para um só momento. Mas tudo foi possível e é sempre possível entre o sonho e a realidade...

Para aprender não há barreiras, nem mesmo temporais… na EPIDH

 

http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/a-madeira/historia/descoberta-do-arquipelago

https://www.quercus.pt/comunicados/2006/novembro/1642-23-de-novembro-dia-da-floresta-autoctone

 

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